quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Trupe Cobra D'água divulga a última apresentação do espetáculo "As aventuras do Rio Tietê"

Denise Baena, palestrante do Simpósio de Educação Ambiental, concede entrevista à jornalista Alessandra Nogueira do Programa Cidade Aberta.

AEAN realiza Simpósio de Educação Ambiental como contrapartida do Projeto PREA - Etapa III

Denise Baena durante sua palestra "Educação Ambiental na Escola Pública
A última apresentação do espetáculo "As aventuras do Rio Tietê".
Presidente da AEAN, Engº Kazuto Higashi entrega a prestação de contas do Projeto PREA - Etapa III ao Agente Técnico do FEHIDRO, o Sr. João Paulo Catalão.
Prefito Municipal de Araçatuba Aparecido Sério da Silva durante o seu pronunciamento.
Autoridades civis e militares presentes: Tenente PM Jefferson Miranda do 2º Batalhão de Policia Ambiental e o Sr. Antonio Roberto Gracino da Diretoria Regional de Ensino de Araçatuba
Autoridades que compuseram a Mesa Principal
A AEAN - Associação dos Engenheiros e Arquitetos da Alta Noroeste, entidade proponente do Projeto PREA, ao preparar o Têrmo de Referência do Projeto PREA - Etapa III, propos ao CBH-BT como contrapartida, a realização de um Simpósio tendo como tema, a Educação Ambiental na Escola Pública, para discutir com um público alvo formado por técnicos da área da Educação, as estratégias para a apliacação da Educação Ambiental. O simpósio foi realizado no dia 06 de dezembro no Teatro Paulo Alcides Jorge, na cidade de Araçatuba e contou com a participação de 270 pessoas entre professores e autoridades ligadas ao Meio Ambiente e à Educação. Na abertura oficial discursaram o presidente da AEAN, o Sr. Kazuto Higashi, o Prefeito Municipal de Araçatuba, o Sr. Aparecido Sério da Silva, o Prefeito Municipal de Santo Antonio do Aracanguá, o Sr. Luis Carlos dos Reis Nonato, o Prefeito Municipal de Bilac, o Sr. José Roberto Rebelato, a Secretária Municipal de Educação, a Srª Beatriz Soares Nogueira, o Secretário Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, o Sr. Jorge Hector Rojas, o Secretário Municipal de Planejamento e Vice-Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, o arquiteto Ederson da Silva. Após a abertura oficial, duas ações de educação ambiental realizadas pelo executivo municipal de Araçatuba foram divulgadas: a primeira, assinatura de carta de intenções entre a Prefeitura Municipal de Araçatuba e a empresa Óleo & Óleo para coleta e reciclagem de óleo de cozinha usado, e a segunda a apresentaçaão da Cartilha de Educação Ambiental que será disponibilizada para utilização por todas as escolas municipais, em 2012. A seguir, o público assistiu a um clipe intitulado Making Of da Trupe Cobra D'água mostrando os bastidores da produção e, em seguida, a Trupe Cobra D'água apresentou-se pela última vez com o espetáculo As aventuras do Rio Tietê, emocionando a todos os presentes. Por fim, seguindo a programação do simpósio que ocorreu durante todo o tempo dentro do horário previsto, os participantes tiveram a oportunidade de assistir à palestra " A Educação Ambiental na Escola Pública" proferida pela mestra em educação, a Srª Denise de Souza Baena Segura, Coordenadora do Programa de Educação para a Sustentabilidade do SESC São Paulo e autora do livro "A Educação Ambiental na escola pública: da curiosidade ingênua à consciência crítica", após o que os debates se estenderam até as 12h30 minutos.

TRUPE COBRA D'ÁGUA REALIZA SUA ÚLTIMA APRESENTAÇÃO EM GUARAÇAÍ

A Trupe Cobra D'água encerrou a Etapa III do Projeto PREA - Práticas Regionais de Educação Ambiental em tempo recorde, na cidade de Guaraçaí, com a presença de um grande número de crianças, adolescentes e de professores. Também prestigiaramn o evento o Prefeito Municipal Alceu Candido Caetano, a 1ª Dama do Município, a Srª Maria Paulina Bruneli Caetano, a Vice-Prefeita, a Srª Cleuza Maria Moreli, a Srª Maria Elidia Garcia Costa, Diretora da EMEF Valeriano Fonseca, escola onde ocorreu a apresentação, e da Assessora de Cultura e Comunicação, a Srª Helena Maria Leite. A Trupe Cobra D'água agradece o empenho e o carinho demonstrado pelo público e pelos organizadores locais, em especial ao Prefeito Alceu que não mediu esforços para a solução de um grave problema técnico ocorrido com um dos equipamentos da Trupe Cobra D'água, sem o qual a apresentação não teria ocorrido a contento.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

COBRA D'ÁGUA PRODUÇÕES ASSINA CONTRATO PARA EXECUTAR ETAPA III DO PROJETO PREÁ.

O engenheiro Kazuto Higashi, presidente da AEAN assina o contrato na presença de Mauro Rico - Diretor da Cobra D'água Produções.
A Cobra D'água Produções Artísticas e Culturais Ltda. saiu-se vencedora no processo licitatório aberto pela AEAN - Associação dos Engenheiros e Arquitetos da Alta Noroeste, para a contratação de produtora de arte e cultura que executará o Projeto PREA - Práticas Regionais de Educação Ambiental - Etapa III, para apresentação do espetáculo musical "As aventuras do Rio Tiretê" para mais onze cidades. Totalmente custeado pelo FEHIDRO - Fundo Estadual de Recursos Hídricos, após o projeto ter sido aprovado pela Assembléia do CBH-BT - Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, as cidades de Andradina, Castilho, Gastão Vidigal, Guaraçaí, Itapura, Lavínia, Macaubal, Magda, Mirandópolis, Muritinga do Sul e Pereira Barreto receberão o espetáculo já a partir do início de outubro. Concluindo-se a etapa até o dia 03 de dezembro, a AEAN, através da Trupe Cobra D'água concluirá o Projeto PREA atendendo um total de 42 cidades e um público de aproximadamente 25.000 pessoas. Veja ao lado a agenda dos espetáculos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

domingo, 5 de dezembro de 2010

G A N H A M O S ! ! !

Quando na noite do dia 1º de dezembro, às 22h27 o celular deu o sinal de que uma nova mensagem havia chegado, o coração das Cobras (como se auto-intitulam os membros da Trupe Cobra D'água) que ficaram aqui em Araçatuba torcendo pelo resultado do Concurso da Agência Nacional de Águas, acelerou. Após apertar o botão do celular, a mensagem no visor era curta e grossa: GANHAMOS !!! Sim, era motivo para muita comemoração, afinal, depois de um árduo trabalho que iniciou-se em 2006, a Trupe Cobra D'água teve, mais uma vez, o seu trabalho reconhecido, só que desta vez, pela maior autoridade ambiental do país: a Agência Nacional de Águas. Estiveram presentes na entrega do Prêmio ANA, além das autoridades da ANA, e de todos os finalistas das diversas categorias, a Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira e o Ministro da Previdência Social Carlos Eduardo Gabas, que fizeram a entrega do Troféu ANA à produtora executiva da Trupe Cobra D'água, a arquiteta urbanista Selma Rico e à atriz Tânia Antunes, protagonista do espetáculo premiado "As aventuras do Rio Tietê", onde faz a personagem "Tietê". Com essa conquista, a Trupe Cobra D'água espera credenciar-se para levar o seu espetáculo conscientizador para novas escolas em novas cidades, principalmente nas que compõem a Grande São Paulo, locais onde a realidade de conservação ambiental do Tietê é extramamente grave. (foto - Erasmo Salomão)
A atriz Tânia Antunes e a produtora executiva Selma Rico com o Coordenador do Fórum Nacional dos Comitês de Bacia Hidrográfica (188 comitês), o engenheiro Lupércio Ziroldo Antonio. (foto - Erasmo Salomão)
Trupe Cobra D'água com o Troféu ANA ...sorrisos e novos projetos. (foto - Paulo Gonçalves - Folha da Região)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

TRUPE COBRA D'ÁGUA É FINALISTA DO PRÊMIO ANA 2010

A Trupe Cobra D'água e seu musical "As aventuras do Rio Tietê" está entre os três finalistas do Prêmio Nacional da ANA - Agência Nacional de Águas 2010, maior premiação nacional para entidades que trabalharam de alguma forma para a preservação dos recursos hídricos. Concorrendo na categoria Organismos de Bacia, a produtora executiva Selma Rico e a atriz Tânia Antunes, ambas da Trupe Cobra D'água deverão estar presentes em Brasília no dia 02 de dezembro de 2010 para a grande solenidade que anunciará, qual projeto, dentre os três finalistas de cada categoria, receberá o cobiçadíssimo Prêmio ANA 2010 (foto). Inspirado na marca da Agência Nacional de Águas e criado exclusivamente para o Prêmio ANA, o troféu é um trabalho arrojado do mestre vidreiro Mário Seguso. Com aproximadamente 25cm de altura, tem aspecto de pedra bruta lapidada e seus detalhes em azul-claro nos remetem às ondas do mar. Mário Seguso, nascido na ilha de Murano, Veneza - Itália, em 1929, descende de uma das mais antigas e famosas famílias de mestres vidreiros, estabelecidos desde 1294, em Murano. A Família Seguso encontra-se inscrita no “Livro de Ouro de Murano”, por ordem da Sereníssima República de Veneza, desde sua instituição, juntamente com outras famílias da ilha, igualmente ligadas à arte do vidro.
Dentre os três trabalhos finalistas da categoria na qual disputa, o trabalho da Trupe Cobra D'água é o único trabalho de educação ambiental que utiliza-se da arte teatral e musical. Os outros dois trabalhos selecionados são o evento Diálogos Interbacias da cidade de Marília e o Consórcio Lajeado da vizinha cidade de Penápolis. Para os membros da Trupe Cobra D'água, estar entre os três finalistas de um concurso de caráter nacional e de tamanha importância como o Prêmio ANA, é motivo de grande alegria e por si só já se consideram vencedores.

TRUPE COBRA D'ÁGUA ASSINA CONTRATO PARA PREA III

A Trupe Cobra D'água deverá em breve estar na estrada novamente. O ano de 2009 foi cercado de percalços, imprevistos e mudanças. A Gripe Suína foi a responsável pelo adiamento de todas as apresentações o que levou a Trupe Cobra D'água a ter que adaptar-se às escolas para concluir a suas apresentações. Em decorrência deste fato, também a prestação de contas da Etapa II atrasou e nesse período, critérios do Agente Técnico também sofreram alterações, obrigando a Trupe novamente a ter que se adaptar. Em determinado momento chegamos a pensar se não deveríamos mudar o nome da Trupe, de Cobra D'água para Camaleões D'água. Agora, já passado o perigo da gripe suina, o período das eleições e com o contrato para início do PREA Etapa III assinado, a Trupe Cobra D'água inicia o período de agendamento para as próximas cidades contempladas nessa etapa, em um total de 11 cidades com um público previsto de mais 5.500 crianças, que receberão o musical "As aventuras do Rio Tietê", ao longo do primeiro semestre de 2011. As próximas cidades serão: Andradina, Castilho, Gastão Vidigal, Guaraçaí, Itapura, Lavínia, Macaubal, Magda, Mirandópolis, Murutinga do Sul e Pereira Barreto.

terça-feira, 17 de março de 2009

DIA 22 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA ÁGUA

A Prefeitura Municipal de Araçatuba, através de sua Secretaria de Desenvolvimento Econômico e de seu Departamento de Proteção Ambiental estará realizando entre os dias 22 a 28 de março próximos, a Semana Regional das Águas em comemoração ao Dia Mundial da Água, nosso bem finito mais precioso.

Com uma programação que se caracteriza pela multiplicidade de eventos e de entidades participantes, a Semana Regional das Águas promete ser um grande acontecimento preservacionista que atingirá a todas as classes sociais e faixas etárias. A programação vai desde fóruns, palestras, oficinas, passeios ecológicos, mini-cursos, atividades esportivas e atividades culturais como música, teatro, dança, contação de histórias, etc...
Falar em água é falar do Rio Tietê, o rio dos paulistas, e pra falar do Rio Tietê de uma maneira lúdica e descontraída, é só chamar a Trupe Cobra D’água com seu musical “As aventuras do Rio Tietê, espetáculo que já foi visto por um público de mais de 11.000 pessoas.
Dessa forma, os organizadores da Semana Regional das Águas convidaram a Trupe Cobra D’água para se apresentarem na Praça João Pessoa no dia 22 de março, às 20h00, entrada grátis, com o espetáculo musical “As Aventuras do Rio Tietê”, evento que promete música, encantamento e diversão certa para toda a família.
Prestigie os eventos da Semana Regional das Águas. Maiores informações sobre a programação acesse o site da Prefeitura: http://www.aracatuba.sp.gov.br/

sexta-feira, 6 de março de 2009

TRUPE COBRA D’ÁGUA INICIA NOVA TURNÊ

A Trupe Cobra D’água, representada por sua produtora executiva, a arquiteta urbanista Selma Figueiredo Rico assinou no dia 05 de março passado juntamente com o Engº José Luiz Fares, presidente da AEAN – Associação dos Engenheiros e Arquitetos da Alta Noroeste, o contrato com o FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos para a liberação dos recursos financeiros que possibilitarão o início da Etapa II do Projeto PREA – Práticas Regionais de Educação Ambiental do Baixo Tietê, projeto da AEAN em parceria com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê.
Com recursos liberados a fundo perdido da ordem de R$49.650,00, a Trupe Cobra D’água inicia a nova turnê do musical “As aventuras do Rio Tietê” já no mês de abril, dessa vez se apresentando nas cidades de José Bonifácio, Monções, Nipoã, Nova Castilho, Nova Luzitânia, Planalto, Poloni, Promissão, Sud Menucci, Ubarana, União Paulista e Zacarias. Ao todo a Trupe Cobra D’água percorrerá em torno de 2.000 quilômetros e atenderá um público de aproximadamente 4.800 crianças de 06 a 12 anos das escolas públicas.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

TRUPE COBRA D´ÁGUA É NOTÍCIA

As Aventuras do Rio Tietê, espetáculo ambientalista que a Trupe Cobra D’água vem desenvolvendo em escolas das redes oficial e privada de ensino vem se destacando de tal forma no estado, não somente pelo ineditismo da proposta cênica, mas também pela belíssima mensagem de esperança na preservação do Rio dos Paulistas, o Tietê, que foi pauta da matéria sobre cultura de importante publicação do SIESP - Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo, a Revista Escola Particular, de circulação entre todas as unidades sindicalizadas.

Leia a reportagem na íntegra clicando sobre as imagens.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

BALANÇO FINAL DO ANO

Então, o ano terminou e um novo começou. No balanço das realizações, a Trupe Cobra D’água só tem a comemorar. Venceu a cara sisuda do Comitê da Bacia do Baixo Tietê e literalmente colocou os membros do Comitê no meio do circo e no meio da rua. Foram 21 cidades visitadas no Projeto PREA 1 e mais um monte de apresentações extras. Parceiros de grande importância como o SESC, o Rotary e a Usina Diana surgiram e a participação do grupo em festivais de teatro como o de Penápolis e o de Araçatuba mostraram novos rumos a seguir e pontos a melhorar. Passamos o ano em meio às nossas apresentações, mas também no preparo do novo Projeto PREA 2, para mais 12 cidades. Dessa vez a batalha para aprovação junto ao Comitê foi mais tranqüila pois aliados de peso se solidarizaram à Trupe. Logo no finalzinho do ano duas boas notícias: a prestação de contas do Projeto PREA 1 foi aprovada e o Agente Técnico do FEHIDRO aprovou o Projeto PREA 2, o que nos fará iniciar o ano de 2009 com o circo na rua. O Projeto PREA 3 já está sendo preparado para atendermos as 11 últimas cidades do Baixo Tietê, só então a Trupe Cobra D’água poderá dizer que cumpriu sua missão com todas as cidades do Baixo Tietê no que diz respeito ao Projeto PREA - Práticas Regionais de Educação Ambiental que deu origem ao musical As aventuras do Rio Tietê. E depois? Depois é futuro e como disse Sócrates: “Todo sofrimento psicológico é fictício, porque ou está armazenado na memória do passado, ou na imaginação do futuro, porque ambos são apenas virtuais... O passado já passou e o futuro ainda não chegou!!!O único momento real é o presente, e nele reside a eternidade!”.
-ONDE VOCÊ ESTÁ?-Aqui.
-QUE HORAS SÃO?-Agora.
-QUEM É VOCÊ?-Esse momento!
Feliz novo ano a todos!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

CADÊ A GRANA PRÁ CULTURA?

Esta é uma pergunta de difícil resposta já que depende prá quem ela é dirigida. Se ela for feita para um político qualquer, ele vai lhe dizer que elas estão todas nas mãos dele, as controla, que ele sabe o caminho das pedras e pronto. E aí, salvo raríssimas exceções, você fica lá ensaiando e esperando....esperando... Se você perguntar a um burocrata ligado aos órgãos públicos, ele muito possivelmente lhe responderá que as verbas já estão comprometidas, que o PPA - Plano Plurianual, instrumento legal que estabelece diretrizes, objetivos e metas da administração pública por um prazo de quatro anos, já foi aprovado e que todas as verbas estão comprometidas. Então você fica pensando, será que dentre essas diretrizes, objetivos e metas não cabe o meu projeto? Claro que cabe, talvez o que falte a você não é uma boa idéia, mas sim um bom projeto e no papel. Essa é a maior deficiência do artista brasileiro: colocar no papel o projeto com todos os requisitos técnicos necessários, como objetivos, metodologia, metas, prazos, cronogramas, público alvo, plano de custeio, contrapartidas, verificação dos resultados, e por aí vai. Claro que nesse país, depois que você teve uma grande idéia e o transformou em um brilhante projeto atendendo a todos os requisitos dos órgãos concedentes de crédito, você deve se preparar prá uma longa batalha de complementação de documentos e um grande número de exigências não previstas, até a assinatura do contrato e a concessão do crédito. Pronto, agora com seu projeto aprovado você vai finalmente começar a gastar os recursos para viabilizar a sua montagem teatral, seu filme ou show. Começa então uma nova batalha: as imposições da Lei 8666 que regulamenta todo processo de compra e contratações empregando-se dinheiro público. É uma papelada sem fim, mas você, determinado a vencer a burocracia vai em frente e aprendendo com o tempo, vai conseguindo liberar uma a uma, as verbas de acordo com o cronograma físico-financeiro que estabeleceu para seu projeto. Dia da estréia, sucesso total, sentimento de realização...ufa!... e aí vem a última etapa: a prestação de contas com o Tribunal de Contas da União. Se você seguiu corretamente a Lei Nº 8666, não tem com que se preocupar, se não, prepare-se para os piores dias de sua vida. Dessa forma, qualquer artista que pretenda viabilizar o seu projeto através de recursos financeiros concedidos por entidades públicas, fundações ou institutos, deve se preparar para compatibilizar eficiência, perseverança, e legalidade. A Trupe Cobra D’água, após 10 meses da liberação da primeira parcela do contrato que viabilizou os recursos para o projeto PREA – Práticas Regionais de Educação Ambiental do Baixo Tietê – Etapa I, encerra em tempo recorde o convênio com o FEHIDRO, tendo executado todas as apresentações nas 19 cidades previstas, atendendo a um público alvo de aproximadamente 10.000 pessoas e com todas as suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas e SECOFEHIDRO, fato que a credencia para assinar, ainda este ano, o contrato da Etapa 2, já aprovada, quando então se apresentará em mais 12 cidades. Respeitável público....., senhoras, senhores, meninas e meninos....a Trupe Cobra D’água estará, em breve, na estrada outra vez.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Trupe Cobra D'água finaliza a Etapa I

Quando iniciamos nossa jornada, não imaginávamos que teríamos tantos desafios pela frente. Dentre todos os desafios que teríamos que enfrentar, certamente o maior deles, foi o estabelecimento das regras internas de bom convívio entre os membros da Trupe. Artistas são pessoas especiais e pessoas frágeis. É bom que sejam sensíveis e que tenham essa capacidade vibrátil porque são pessoas que têm que ter uma capacidade de observação, de atenção e de sensibilidade ao mundo e a si próprias muito afinada. Por isso, às vezes é complicado trabalhar com artistas porque são pessoas cujos problemas artísticos ocupam toda a sua existência. Freqüentemente, o hobby deles é ver a arte dos outros, e daí... Pois bem, apesar dos desafios que enfrentamos, o que valeu mesmo foi a possibilidade de superá-los e a alegria e os sorrisos arremessados à Trupe, durante o espetáculo e ao final de cada apresentação. Foi a mão estendida das crianças e o abraço pequenino durante as incontáveis sessões de fotografias tiradas em máquinas que produziram imagens que não veremos nunca, mas que em nós deixou indelével marca e a consciência de que, por alguns momentos, fizemos a diferença. A Trupe Cobra D’água agradece a todos os Organizadores Locais dos 19 municípios visitados e espera que a semente plantada seja regada e frutifique sob a forma de cidadãos eco-responsáveis. Um jato de Luz a todos e até um dia.

Em Avanhandava, um "mar de cabeças"...

Diferentemente de outros locais por onde se apresentou a Trupe Cobra D’água, o organizador local em Avanhandava não foi a Prefeitura, mas a Usina Diana Açúcar e Álcool, que se localiza no município. Responsável pela logística do espetáculo, a Usina Diana, através dos seus departamentos de Meio Ambiente e de Recursos Humanos, mobilizou o maior público de todas as apresentações da Trupe Cobra D’água lotando a praça da Igreja com aproximadamente 1.500 pessoas. Assim que terminou a missa das 20h00, o Padre Moreno falou aos fiéis sobre o espetáculo que ocorreria a seguir na praça e chamou para fazer o uso da palavra, o Dirigente de Ensino da Região de Penápolis, o professor João Barbosa, que falou aos presentes sobre as particularidades do musical e a sua importância para a educação ambiental de crianças e adolescentes. O que se viu a seguir foi a praça ser completamente tomada por um grande público que atentamente assistiu todo o espetáculo. Após o término da apresentação do musical, a Usina Diana juntamente com a Trupe Cobra D’água fez o sorteio de brindes aos presentes fechando com sucesso a Etapa I do Projeto PREA – Práticas Regionais de Educação Ambiental do Comitê da Bacia do Baixo Tietê. Valeu Diana.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Os teatros das pequenas cidades.

Se o ator é o elemento fundamental no teatro, ele não poderia existir sem um espaço onde se desenvolver. Podemos definir o teatro como um espaço em que estão juntos os que olham e os que são olhados, e a cena como o espaço dos corpos em movimento. O espaço teatral compreende atores e espectadores, definindo certa relação entre eles. O espaço cênico é o espaço próprio aos atores e ele pode estar em um terreno baldio, uma praça, um pedaço de rua ou um teatro formal. Quando um grupo de teatro amador prepara um espetáculo para ser apresentado em diversas cidades, uma das grandes preocupações, dentre as muitas que ocorrem em qualquer montagem, é com relação ao tamanho dos cenários, isto porque os teatros das pequenas cidades brasileiras, quando existem, se constituem invariavelmente no maior desafio a ser enfrentado pelos artistas e cenógrafos. Construídos em sua maioria atendendo ao estilo do Teatro Italiano, que se caracteriza pela disposição frontal da platéia ao palco, palco delimitado pela boca de cena e sua conseqüente cortina e a presença da caixa cênica geralmente sem urdimento, coxias e varandas, esses teatros são, em verdade, resultantes de projetos elaborados por quem desconhece tecnicamente o assunto. Quando um município se propõe a construir um teatro, deve fazê-lo de maneira a atender ao maior número possível de usos como para música, para palestras, reuniões, congressos, formaturas, projeções de filmes, dança e claro, teatro. Nesse sentido, somente o espaço arquitetônico destinado às apresentações teatrais permite tecnicamente a ocorrência dos demais usos, já que o teatro exige uma relação entre boca de cena e profundidade tal que permite a utilização do espaço cênico para qualquer atividade cultural. O tamanho da platéia é outro assunto. O teatro nunca está fora da cidade: o espaço teatral é dependente do lugar teatral, ele próprio é definido pelo seu tipo de inserção na cidade. Se seus moradores têm o hábito de freqüentar o teatro, sua platéia deverá ser grande, se não, pequena. Se a relação entre o custo construtivo para se fazer a platéia é de quase 30% a mais do que o custo construtivo do espaço cênico; devido a platéia demandar movimentação de terras, construção de pisos em declives; cabe aqui uma pergunta: porque a maioria dos teatros das pequenas cidades do interior privilegiam a construção de teatros com platéias de 200 a 300 lugares para um espaço cênico inadequado à apresentações de dança, de teatro e outras manifestações culturais que necessitam de um espaço cênico mínimo de 12 metros comprimento por 10 metros de profundidade? A resposta é óbvia e só não vê quem não conhece de teatro: é porque quem projeta esses teatros desconhece o teatro, sua técnica específica e as necessidades dos profissionais dessa arte e encaram a tarefa de projetá-los como um quebra-cabeças de caráter puramente geométrico e econômico. Um recado aos profissionais da engenharia e arquitetura que se dispõem a projetar um teatro: visite um teatro, pise em um palco, ande pelos bastidores e seus camarins, suba no urdimento e em suas varandas e por fim, converse com alguns atores e bailarinos, depois sim, comece a projetar. Lembre-se que só faz bem feito quem conhece sobre aquilo que está fazendo.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Desrespeito, ignorância ou burrice?

Em todo o show business, existe uma classe de profissionais que se chama “Produtor Executivo” cuja missão é botar a mão na massa, resolvendo ou equacionando as problemáticas ou necessidades para que o evento ou projeto aconteça. Pode ser um show, um filme, ou uma peça de teatro, amador ou profissional. Quando alguma coisa dá errada, imediatamente ouve-se o grito: Ô produção..!? , que significa resolva já esse problema. É corriqueiro as companhias de teatro amador chegarem a uma cidade e não encontrarem as condições técnicas e humanas que foram solicitadas antecipadamente pela Produção Executiva, seja porque aquele com quem a Produção Executiva fez o contato, geralmente alguém que ocupa cargo na Prefeitura ou no Estado saiu em férias e não deixou nada organizado ou então não deixou seu substituto avisado do que iria acontecer ou até mesmo porque o contato é incompetente e não se mexeu mesmo. Nesses momentos, poucos são os que assumem a culpa que acaba sobrando para a Produção Executiva. No caso da Trupe Cobra D’água, houve ocasião em que a apresentação teve que ser feita em um pátio pequeno porque a chave da quadra estava com um professor ausente naquele período. Coube aos membros da Trupe carregarem todas as mesas e bancos para liberarem o espaço. Outro caso foi a apresentação ter que ser feita em um refeitório porque o pátio tinha as medidas necessárias, mas era em declive e repleto de colunas. Também a Trupe teve de carregar os bancos e mesas para liberar o espaço. Em outra oportunidade o espaço era ideal no entanto os restos da quermesse feita no dia anterior ainda estavam no chão. Sobrou prá trupe os serviços de varrição do local, não é Angela e Tânia? De todos esses pequenos contratempos, facilmente contornados pelos artistas que arregaçam as mangas e partem pro trabalho, o que mais entristece as companhias de teatro é a falta de providências do organizador local no que diz respeito à divulgação do espetáculo. Nada é tão ruim para o artista quanto a falta do público pois quando um artista se apresenta ele não visa somente os aplausos, mas também a possibilidade de formação de novos públicos consumidores de arte. Sendo assim, quando uma cidade ganha um espetáculo gratuito, como é o caso das “Aventuras do Rio Tietê”, o mínimo que se espera do organizador local, além de bem tratar os artistas, é conceder-lhes o aparato solicitado e principalmente procurar, de todas as formas, atrair o público para o local. Quando a prefeitura ou o organizador local não age dessa maneira, atesta que, além de desrespeitar a classe artística, o faz também com a sua comunidade pois cerceia-lhes o direito ao lazer e à informação, ignora a importância da cultura para a formação intelectual de seu povo e por fim atesta que a burrice é o que baliza o seu dia-a-dia.